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Com ótima campanha, novo "Assassin´s Creed" tem modo online caprichado

Já disponível no Brasil para PS3, Xbox 360 e PC, "Brotherhood" agradará os fãs da série, mas não responde a questões do jogo anterior

Será que algum outro jogo recente de alto nível deixou os fãs tão boquiabertos com o seu final como fez “Assassin´s Creed II” no ano passado? Apesar da série andar cuidadosamente pela fina linha entre uma narrativa moderna e um ambiente antigo, a conclusão bizarra do segundo jogo da franquia era mais desconcertante e frustrante do que qualquer outra. Mas, ao mesmo tempo, também foi algo sem dúvida intrigante e que deixou a maioria dos gamers pensando como a produtora Ubisoft iria juntar os pontos soltos.
O novo game da franquia, “Brotherhood”, não fornece respostas suficientes para satisfazer verdadeiramente essa dúvida, mas ainda assim consegue carregar o legado da série de ótima forma. A continuação da ascensão de Ezio rumo ao topo do clã de assassinos no século XVI é refinada do começo ao fim, e as mecânicas e o mundo do novo título são ótimas adições para a série.
“Brotherhood” começa com uma recapitulação da série até o momento, tentando jogar uma luz sobre a confusa mitologia. Mas ela também serve de aviso: não comece o novo game se não tiver ao menos jogado o segundo título da série, uma vez que “Brotherhood” começa imediatamente após a conclusão de seu antecessor. Ezio acredita que sua jornada para recuperar a Maçã do Éden e a Itália das mãos de malfeitores chegou ao fim, e ao voltar para a vila da família em Monteriggioni, ele rapidamente se acomoda em sua rotina diária: passeia pela cidade, faz alguns “bicos” e até curte a companhia de uma mulher. Isso tudo em um dia de folga, certo?
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Novo game da franquia traz visual caprichado
Naturalmente, os dias restantes de Ezio não são preenchidos com raios de sol e arco-íris, já que um ambicioso aspirante a ditador – Cesare Borgia, com a ajuda do papa – toma a cidade de assalto, enviando Ezio até Roma para estabelecer novas alianças e juntar as peças. A narrativa de “Brotherhood” não se compara realmente à sólida história de origem de “Assassin´s Creed II”, mas não fica muito longe, uma vez que a missão para reconstruir a associação de “Assassin” é cheia de ótimas variações de personagens, diálogos afiados e missões que valem a pena e que presumivelmente completam a jornada do protagonista. E a aventura moderna do descendente Desmond também traz algumas ótimas mudanças memoráveis, com sequências excitantes e até alguns bons diálogos com Lucy.
Mas como no último jogo, aqui a estrela de verdade é o mundo massivo, e neste caso Roma brilha como o melhor ambiente da série até o momento. A linda cidade é cheia de locais marcantes (como o Partenon e o Coliseu) e ainda tem um visual impressionante, já que Ezio escala paredes e pula por terraços com facilidade. Mais notavelmente, a cidade traz uma grande variedade de missões alternativas que oferecem fios de narrativa que valem a pena, maneiras de se investir ainda mais no mundo do jogo ou apenas conquistas divertidas.
Várias missões alternativas surgem da narrativa, incluindo buscas opcionais relativas a outros membros-chave da fraternidade (“brotherhood” do título), mas os desenvolvimentos mais interessantes estão ligados as novas adições de jogabilidade. Ezio agora pode recrutar cidadãos selecionados nas ruas e trazê-los para a associação, convocando-os quando necessário para dar assistência ou até mesmo enviá-los para missões "invisíveis" pela Europa. À medida que eles lutam e completam tarefas, você pode aumentar o nível de suas habilidades, tornando-os associados ainda mais mortais e eficientes. E “Brotherhood” expande de uma forma ótima a habilidade do jogo anterior de consolidar lojas locais ao te permitir comprar e renovar lojas e pontos famosos individuais em Roma - você pode virar dono do Panteão, por exemplo – oferecendo um ótimo investimento pessoal no mundo do game.
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"Brotherhood" chegou às lojas em 16/11 para as plataformas PS3, Xbox 360 e PC
Mas tais opções não estão disponíveis até que você acabe com a torre de controle de Borgia, que oferece ainda outras oportunidades excitantes. É muito fácil ficar distraído enquanto se tenta resolver as missões narrativas, mas isso não é algo ruim: se não fosse pelos deadlines, eu teria derrubado toda última torre de Borgia, fundado toda loja em Roma e ajudado aquelas pobres cortesãs a se defender de clientes violentos. Mas mesmo que você escolha lidar com a campanha, não perca as missões de Cristina, que remetem a eventos chave de “Assassin´s Creed II” e iluminam a descendência de Ezio.
Infelizmente, mesmo com “Brotherhood” aparentemente encobrindo o conto de Ezio,  o jogo é praticamente um capítulo do meio no grande esquema da série, e apesar de o seu final oferecer um punhado de pistas, sente falta de qualquer tipo de resolução significativa. É minha única advertência maior dentro de uma campanha de outra maneira excelente. A série está começando a se parecer com “Lost” em sua quarta ou quinta temporada. Eu estou sempre me perguntando: “Será que eles sabem para onde isso está indo?”. Com sorte, descobriremos na próxima sequência propriamente numerada.
Normalmente, essa seria toda a experiência de “Assassin´s Creed”, mas o novo título introduz um novíssimo pacote de multiplayer online, que, contrariando as expectativas, é realmente muito bom. Na verdade, é a melhor experiência com um novo modo multiplayer original que pude jogar em um bom tempo. Cada um dos oito modos de jogo te permite escolher cerca de 12 modelos de personagem, todos os quais podem ser duplicados muitas vezes pelo mundo do jogo. Uma vez que a partida começa, você recebe um contrato para matar um dos outros jogadores e pistas sobre seus paradeiros gerais, mas uma vez lá, fica a seu cargo observar os maneirismos de cada personagem para testar e detectar os alvos corretos antes de atacar. Além disso, você também está sempre sendo caçado, mas não pode matar seu caçador – é possível apenas espantá-lo e fugir.
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 Novo jogo é lançado menos de um ano após seu antecessor, "Assassin´s Creed II", chegar às lojas
Você ganha pontos por assassinatos estilosos e secretos, e o resultado final é uma experiência extremamente tensa que força os jogadores a se equilibrarem entre ações rápidas e planejamento cuidadoso. Todos os modos de jogo se baseiam nesse mesmo tema principal, mas oferecem diferentes variações, como equipes de duas pessoas ou esquadras de quatro jogadores que alternam rounds entre os atacantes e suas vítimas, que ganha pontos por se esconder ou misturar nos ambientes. Mas o melhor de todos os modos é o Advanced Wanted, que dispensa a maioria dos indicadores e te força a confiar quase que inteiramente em suas habilidades de observação para detectar seus alvos. É super difícil, mas incrivelmente gratificante.
Isso não deveria ser uma surpresa, no entanto – tanto “Brotherhood” quanto seu antecessor passam por tantos aspectos diferentes de jogabilidade e parecem sempre se sair muito bem, com poucos problemas (incluindo algumas questões de pop-up e animação) que são rapidamente esquecidos no calor das perseguições. O novo game é o que melhor mostra a formidável qualidade e alcance da série até o momento, com uma excelente campanha e uma abordagem online igualmente intrigante. E apesar de esperar que o próximo título realmente responda algumas questões, não posso reclamar com a produtora que nos deu mais uma viagem memorável com Ezio.
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